“Eu, Eólida”, publicação póstuma de Marilia Süssekind, traz para o público os poemas inéditos, organizados por sua neta, Claudia Süssekind, com o selo da editora Garamond.
No lançamento que aconteceu na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro, atrizes e poetas fizeram leituras de alguns poemas do livro.
Marília Süssekind produziu a maior parte de sua poesia nos anos 50 e as mantinha trancadas numa gaveta. Os poemas foram escritos sob o pseudônimo de Eólida, que ela relacionava com a força dos ventos e com a liberdade. “Minha avó era como muitas outras mulheres desta época, que não ousavam se expor, nem revelar suas contradições, seus sonhos, desejos e renúncias.” Explica Claudia.
Marília faleceu em 08 de março de 2005, precisamente no dia Internacional das Mulheres, e deixou para sua neta Claudia, todos os seus poemas e a decisão do que fazer com eles. “Resolvi publicá-los para, finalmente, dar voz a ela.” Afirma.
“Eu resolvi trazer a público este material, não apenas pela qualidade literária, mas porque vejo hoje um movimento de resgate dessas mulheres que tinham receio de transgredir e se silenciavam para se adequarem ao padrão comportamental da época e da sociedade a que pertenciam. O livro traz em poesia o cotidiano dessas contradições existenciais. “...busco-me em vão, não ouso me assumir.” Completa Claudia Süssekind.
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